Mulher natural de Vila Franca de Xira ficou curada de uma vista após apelar ao beato Milagre em Ourém eleva Nuno Álvares Pereira ao estatuto de santo
Foi dentro do perímetro muralhado do Castelo de Ourém que aconteceu o pretenso milagre que levou o Vaticano a aceitar a canonização de D. Nuno Álvares Pereira.
Em 29 de Setembro de 2000, Guilhermina de Jesus, hoje com 64 anos, fritava peixe na cozinha do restaurante medieval do Castelo de Ourém. Óleo a ferver saltou da frigideira e atingiu-a numa vista, roubando-lhe a visão. Os médicos consideraram os danos irreversíveis. Na noite de 7 para 8 de Dezembro de 2000 - após o fim da segunda novena onde familiares e amigos suplicaram a cura - Guilhermina foi para casa. No quarto, antes de se deitar, teve um impulso e evocou D. Nuno com uma oração mental. Depois beijou uma imagem do beato. E de repente passou a ver. Perplexa, ligou a televisão para ensaiar a vista e certificar-se de que aquilo estava realmente a acontecer.
Esta é a história oficial contada pelo seu filho Carlos Evaristo e que o Vaticano validou, permitindo finalmente concluir o processo de canonização, por via de milagre, de Nuno Álvares Pereira, que culmina a 26 de Abril em Roma. Foi o filho, na manhã seguinte, o primeiro a testemunhar o suposto milagre. A vista, habitualmente vermelha e lacrimejante, voltara ao normal. Os médicos não encontraram explicação científica. Os teólogos atestaram o milagre. “O meu santo curou-me”, disse para o filho, um estudioso e devoto dos milagres de Fátima.
Carlos Evaristo conta a história em nome da mãe, que vive também no burgo amuralhado do Castelo de Ourém, a quem quer proteger da comunicação social. Ele próprio prefere não ser fotografado. Há uma aura de secretismo em torno do assunto. “Nunca pensei que fosse um milagre a tal ponto fenomenal para ser utilizado para a canonização”, declara Evaristo a O MIRANTE perto do local onde se terão dado esses acontecimentos.
Guilhermina de Jesus, nome incompleto de uma cozinheira aposentada que terá nascido em Vila Franca de Xira e esteve emigrada no Canadá durante muitos anos, passou a protagonista da história contra vontade própria. “Ela não queria ser catapultada para este foco de luz. Por isso não quer falar sobre o assunto. Está muito grata a Deus e ao Beato Nuno”, diz o filho, director da Fundação Histórico-Cultural Oureana, que na altura explorava o restaurante medieval entretanto encerrado.
A verdade é que a história de Ourém deu um empurrão providencial ao processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira que estava emperrado há décadas. E pode dar um jeitão à promoção de Ourém através do turismo religioso. A Igreja Católica portuguesa e o Vaticano acabaram por preferir o milagre ocorrido na terra de que o herói da batalha de Aljubarrota foi conde a outros igualmente atribuídos a D. Nuno, como tumores que desapareceram.
Esta é a história oficial contada pelo seu filho Carlos Evaristo e que o Vaticano validou, permitindo finalmente concluir o processo de canonização, por via de milagre, de Nuno Álvares Pereira, que culmina a 26 de Abril em Roma. Foi o filho, na manhã seguinte, o primeiro a testemunhar o suposto milagre. A vista, habitualmente vermelha e lacrimejante, voltara ao normal. Os médicos não encontraram explicação científica. Os teólogos atestaram o milagre. “O meu santo curou-me”, disse para o filho, um estudioso e devoto dos milagres de Fátima.
Carlos Evaristo conta a história em nome da mãe, que vive também no burgo amuralhado do Castelo de Ourém, a quem quer proteger da comunicação social. Ele próprio prefere não ser fotografado. Há uma aura de secretismo em torno do assunto. “Nunca pensei que fosse um milagre a tal ponto fenomenal para ser utilizado para a canonização”, declara Evaristo a O MIRANTE perto do local onde se terão dado esses acontecimentos.
Guilhermina de Jesus, nome incompleto de uma cozinheira aposentada que terá nascido em Vila Franca de Xira e esteve emigrada no Canadá durante muitos anos, passou a protagonista da história contra vontade própria. “Ela não queria ser catapultada para este foco de luz. Por isso não quer falar sobre o assunto. Está muito grata a Deus e ao Beato Nuno”, diz o filho, director da Fundação Histórico-Cultural Oureana, que na altura explorava o restaurante medieval entretanto encerrado.
A verdade é que a história de Ourém deu um empurrão providencial ao processo de canonização de D. Nuno Álvares Pereira que estava emperrado há décadas. E pode dar um jeitão à promoção de Ourém através do turismo religioso. A Igreja Católica portuguesa e o Vaticano acabaram por preferir o milagre ocorrido na terra de que o herói da batalha de Aljubarrota foi conde a outros igualmente atribuídos a D. Nuno, como tumores que desapareceram.
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